terça-feira, 18 de setembro de 2012





Primeiro vamos destinguir as coisas… Veneração uma coisa, Adoração outra coisa.
Quando, raramente, um protestante reconhece que o culto católico prestado à Maria e aos Santos não é adoração, mas sim veneração, para não concordarem com tal prática, utilizavam o dicionário para afirmar que adoração é sinônimo de veneração. No entanto, há de se concordar que em momento algum um dicionário será uma enciclopédia de Teologia e que jamais sinônimos terão absolutamente e incontestavelmente o mesmo significado. No dicionário, adoração e veneração são sinônimos pois ambos estão na categoria de “culto”. No dicionário de sinônimos online, vê-se que até mesmo amar é sinônimo de adoração (confira), e no entanto, Cristo ordenou que amassemos uns aos outros (Jo 13, 34-35). Ora, é claro que Jesus não quis dizer que deveríamos adorar o próximo. Ora, por acaso iríamos deixar de amar o nosso irmão por que amar é sinônimo de adorar? Óbvio que não. Logo, é inútil também afirmar que veneração é o mesmo que adoração e que os católicos são idólatras, baseado no dicionário.
Entretanto, no meio teológico-doutrinário é preferível usar outros termos para distinguir o culto prestado à Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) do culto prestado à Maria, aos anjos e santos. A Fé católica reconhece a existência de três tipos de culto:

LATRIA
Do grego “latreia”; a Latria é o culto de Adoração absoluta, podendo ser privado ou público, pessoal ou em grupo. É devido unicamente ao Deus Uno e Trino, e portanto, deve ser oferecido à Cada Uma das Pessoas divinas (Pai, Filho e Espírito Santo). Na Latria, reconhecemos o Ser adorado como o Criador, a Causa das Causas e o Senhor Supremo.

DULIA
Do grego “douleuo”; signa honrar, reverenciar, respeitar e etc. Consiste em reconhecer-se inferior em santidade à certa pessoa e honrá-la por isso, buscando nela um modelo de vida e inspiração. Na Fé Católica esse culto também tem o intuito de pedir à pessoa honrada a intercessão à Deus, já que reconhecemos, pela sua vida santa na Terra, que tal pessoa se encontra na Glória do Céu, usufruindo da visão Beatífica; logo, pode ajudar aos irmãos na Terra, intercedendo por eles junto à Cristo. Os fiéis dizem comumente: “São Pedro, rogai por nós”. Essa frase resume a Dulia, uma vez que São Pedro não é o dono da graça, mas que, por ter sido uma pessoa santa enquanto vivia na Terra, tem uma maior intimidade com Deus, e que por isso o seu pedido à Ele é mais “poderoso” do que o nosso, aqui na Terra. A Dulia é o culto devido aos Santos e Anjos de Deus.

HIPERDULIA
Do grego “hyper”: acima de; “douleuo”: honra; trata-se de uma Dulia, de forma mais elevada. Embora seja superior à Dulia, a hiperdulia é infinitamente inferior à Latria, uma vez que nessa última é necessário reconhecer a divindade e demais atributos 
que apenas Deus possui. Esse culto é devido à Virgem Maria Mãe de Deus, aquela que é, foi e sempre será “Cheia de Graça” (Lc 1, 28), e que por isso é a Rainha dos Santos e dos Anjos. Esse culto segue a mesma lógica da Dulia, com a diferença de que Maria é “Panhaghia” (toda santa) e que sua intercessão é a maior e mais poderosa de todas, sendo inclusive honrada como “suplicante onipotente”, uma vez que até mesmo foi capaz de antecipar o primeiro Milagre de Jesus Cristo, através de sua intercessão (Jo 2, 1-11).

Segundo Maria não teve filhos…
1. Em nenhum versículo da Bíblia haverá o termo “filhos de Maria”. Só existe o termo “irmãos de Jesus”.
2. São Marcos usa a expressão grega “uiós Marias”, em português “o filho de Maria”. No contexto da época, a filiação sempre era direcionada pelo pai (ex: “o filho de Jonas”, “o filho de Alfeu”), mas São Marcos ao falar da filiação de Cristo, não aponta para José, mas para Maria, utilizando uma expressão que normalmente só era usada para designar filhos únicos.
3. Em hebraico, a palavra irmão (“ha”) pode significar vários graus de parentescos, como irmãos do mesmo pai, e não da mesma mãe (Gn 37, 16; 42,15; 43,5; 12,8-14; 39-15), sobrinhos, primos irmãos, primos segundos (Lv 10,4) e até parentes em geral (Jó 19,13-14; 42,11). Lot, por exemplo, era sobrinho de Abraão, mas o próprio Abraão o chama de “irmão” (Gn 13,8). É importante lembrar que em hebraico e aramaico não existe uma palavra para designar “primo” ou “prima”. Portanto, os evangelistas usaram o termo “irmão” para afirmar que Jesus era primo de Tiago, José, Judas e Simão. Caso esses homens fossem realmente filhos da Virgem Maria, então os evangelistas, para evitar confusões, teriam escrito “um dos filhos de Maria”, quando se tratou de Jesus no versículo que você me apresentou.
4. Na viagem para Jerusalém a fim de celebrar a páscoa, quando Jesus tinha 12 anos de idade, só havia na sagrada família Ele, Maria e José.Caso Jesus tivesse outros “irmãos”, então estes seriam citados como parte da família já nessa época ou então, caso eles tivessem ficado em casa, Maria teria ficado também para cuidar deles.
5. Caso Maria tivesse engravido de José depois que Jesus tivesse 12 anos, então os “irmãos de Jesus” seriam, naturalmente, no mínimo 12 anos mais novos do que Ele. Em Marcos 3, 20-21 estes supostos “irmãos” de Jesus vão prendê-lo, pois achavam que Jesus estava louco.Na tradição judaica, isto seria simplesmente impensável e impraticável, visto que os “irmãos” eram mais novos que Jesus. Há também outras passagens que testemunham os supostos “irmãos” de Jesus fazendo coisas que só os irmãos mais velhos poderiam fazer (cf. João 7,3 e Lucas 2,41-49). Isso prova mais uma vez que não há capacidade de José, Tiago, Simão e Judas serem irmãos carnais de Cristo.
6. Se Jesus tivesse irmãos carnais, então Ele não teria entregado Sua Santíssima Mãe aos cuidados do “discípulo Amado” (São João), mas teria deixado aos cuidados de um de seus “irmãos”. Veja bem que Tiago ainda era vivo no ano 49 d.C (Gl 1, 19).
7. O escritor J. P. Meier, que trabalhou dia e noite para tentar provar que Maria teve outros filhos, mas que teve seus “estudos” refutados pelo site ortodoxo ECCLESIA, diz no final de seu livro que o fato de Maria ter outros filhos seria apenas uma “teoria”. Ele mesmo admite que é IMPOSSÍVEL provar que Maria teve outros filhos baseado na Bíblia. Por outro lado, há inúmeras provas para afirmar que Maria só teve Jesus como filho.
Além disso, me desculpa o modo de se expressar, mas eu acho que seria uma profanação muito grande um órgão sexual passar pela mesma via que DEUS passou. Ora, na passagem da “Sarça Ardente” (Êxodo 3), Deus adverte a Moisés que aquele local era sagrado e que não podia se aproximar. Imagine então o Sistema Reprodutor da Virgem Maria… O Deus Filho morou no útero de Maria por 9 meses. Que honra teria Tiago, Judas, Simão e José para habitar naquele mesmo local?
Terceiro prove em passagens blibicas que o prostestanismo foi criado por Deus?
Quarto porque voces aceitaram a autoridade da igreja Católica, para o novo testamento, porque não aceitam no antigo.

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